terça-feira, 22 de setembro de 2009

Rosa menina

Longe do vento,
do sol, do chão
e da chuva,
ela emudeceu.
Tranquei
a rosa menina
no meu peito,
e ela reagiu.
Escondeu
as flores,
mudou o humor.
Foi seu jeito
natural
de chamar
atenção
e de gritar
para viver.
Hoje a rosa menina
não é só minha.
Ganhou
outro espaço,
outra alma
e sentiu
novamente
alegria de viver.
Com a força
da terra,
vibra ao sabor
do vento, do sol
ou da chuva.
A rosa menina
canta a liberdade
numa profusão
de flores e de cores.


Fonte: Sintonia - Caderno de Poesias e Crônicas /2002 Autora: Graça Filadelfo Republicada nesta terça (22) para lembrar a chegada da Primavera

Foto: Pedro Miguel Vagos Oliveira Olhares Fotografia Online



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